Às vezes eu fico me questionando como é que realmente conhecemos uma pessoa. É pelo seu signo? É pela sua pasta de downloads? Numa entrevista numa rádio, depois que ela virou celebridade? Depois de uma briga? Antes do sexo? É quando há uma responsabilidade tão grande e eu a vejo decomposta em mil pedacinhos?
Depois eu me pergunto quando. Aos 20? Aos trinta? Ontem?
Aqui eu escrevo pra todos e pra ninguém. E eu não tenho
outra resposta pra dar. É sempre a mesma dor que me move, é sempre o mesmo
homem que me chama. Mesmo com um rosto diferente. Mesmo com aquele deboche.
Mesmo que acabe no esquecimento.
Todos os nomes e nenhum deles. Sempre.