"Eu te amei e não te enganei uma vez sequer, nem mesmo em pensamento."
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Eu confesso que cometi este pecado. Na intenção de aproximar a pessoa amada, acabei por explodir minha a própria concepção de Deus.
É tarde; mas não tenho razão para me espantar, porque afastando-me eternamente da pessoa amada, acabei por me aproximar, enfim, do próprio Deus. E é isto que realmente importa.
Se eu tivesse conseguido o que desejei, com profunda convicção do meu erro, bom, eu a teria enlouquecido. E isto seria praticamente o próprio Inferno.
É tarde; mas não tenho razão para me espantar, porque afastando-me eternamente da pessoa amada, acabei por me aproximar, enfim, do próprio Deus. E é isto que realmente importa.
Se eu tivesse conseguido o que desejei, com profunda convicção do meu erro, bom, eu a teria enlouquecido. E isto seria praticamente o próprio Inferno.
terça-feira, 16 de abril de 2019
Um dia, eu vi os homens tão mesquinhos, tão fracos
Que percebi que não podia mais deixar que me transformassem neles; no pior de mim.
E eu, que sempre fui tão usada, percebi que não havia em mim, nada que pudesse mudá-los, porque a escolha deles era a de continuar a ser um animal: aquele que comia a alma da presa, enquanto lhe usava a carne.
Deus, o que você quer me mostrar, quando as minhas falhas me levam a ver o pior da alma alheia? Sou eu o alvo? Do quê, meu Deus? É de um perigo maior que me salva? Eu tenho ou não ter medo? Eu devo ou não reagir?
Por que me deixa ver?
Como eu termino essa caçada à minha alma, no mundo banal, do medo, do medíocre, do caos?
Me dê forças para continuar a mudar à mim mesma.
Para não perdoar o mal.
Para entender a violência que habita o mal, e a violência que habita o bem.
Qual é a minha guerra?
Que percebi que não podia mais deixar que me transformassem neles; no pior de mim.
E eu, que sempre fui tão usada, percebi que não havia em mim, nada que pudesse mudá-los, porque a escolha deles era a de continuar a ser um animal: aquele que comia a alma da presa, enquanto lhe usava a carne.
Deus, o que você quer me mostrar, quando as minhas falhas me levam a ver o pior da alma alheia? Sou eu o alvo? Do quê, meu Deus? É de um perigo maior que me salva? Eu tenho ou não ter medo? Eu devo ou não reagir?
Por que me deixa ver?
Como eu termino essa caçada à minha alma, no mundo banal, do medo, do medíocre, do caos?
Me dê forças para continuar a mudar à mim mesma.
Para não perdoar o mal.
Para entender a violência que habita o mal, e a violência que habita o bem.
Qual é a minha guerra?
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Eu tenho medo desse vazio que sinto depois de ter escolhido te esquecer.
É a própria morte. Esse vazio é a morte.
E eu não posso voltar atrás. Não posso, pois preciso fazer nascer a vida. Recortar e refazer.
Me perdoe. Minhas feridas são maiores - e mais nobres -, do que uma paixão ferida, meu amor.
Sempre foram.
Elas devem ser.
É a própria morte. Esse vazio é a morte.
E eu não posso voltar atrás. Não posso, pois preciso fazer nascer a vida. Recortar e refazer.
Me perdoe. Minhas feridas são maiores - e mais nobres -, do que uma paixão ferida, meu amor.
Sempre foram.
Elas devem ser.
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