terça-feira, 16 de abril de 2019

Um dia, eu vi os homens tão mesquinhos, tão fracos
Que percebi que não podia mais deixar que me transformassem neles; no pior de mim.

E eu, que sempre fui tão usada, percebi que não havia em mim, nada que pudesse mudá-los, porque a escolha deles era a de continuar a ser um animal: aquele que comia a alma da presa, enquanto lhe usava a carne.

Deus, o que você quer me mostrar, quando as minhas falhas me levam a ver o pior da alma alheia? Sou eu o alvo? Do quê, meu Deus? É de um perigo maior que me salva? Eu tenho ou não ter medo? Eu devo ou não reagir?

Por que me deixa ver?

Como eu termino essa caçada à minha alma, no mundo banal, do medo, do medíocre, do caos?

Me dê forças para continuar a mudar à mim mesma.
Para não perdoar o mal.
Para entender a violência que habita o mal, e a violência que habita o bem.

Qual é a minha guerra?