sexta-feira, 7 de julho de 2023
terça-feira, 21 de março de 2023
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023
domingo, 25 de setembro de 2022
terça-feira, 31 de maio de 2022
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
- Do you think it makes more sense to choose a good memory to relive? Or to choose a day that you regret, and live it over again without making mistakes?
- I don't know.
- I personally think both choices are fairly interesting.
- I like both choices too.
- If I had to choose a day to live all over again, it'd be the day we met.
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
quinta-feira, 21 de outubro de 2021
sábado, 9 de outubro de 2021
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
terça-feira, 14 de setembro de 2021
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
Eu era uma criança que, um dia, perguntou a um anjo quais
eram os anjos que moravam naquela constelação.
Ele disse que eram um e um milhão.
E ele me disse pra nunca perguntar isso a um homem. E eu
entendi. Pois um homem era somente um homem. E ele não podia mais enxergar a
criança que eu, um dia, fui.
domingo, 20 de dezembro de 2020
Eu sonhei hoje que precisava roubar uma das facas de uma cozinha industrial. Era um conjunto de várias facas e eu só poderia levar duas. Uma era boa pra cortar frango e a outra eu não sabia bem o que fazer com ela. Mas era daquelas grandes, que pareciam uma machadinha. A cozinha estava cheia de corredores e uns armários de empregados, todos vazios.
O ex prefeito da cidade me pedia ajuda, e eu olhava como se
ele fosse um velho conhecido, mas sentia nojo, pois ele tinha se corrompido. A
cidade era completamente destruída por bombas, e estava se reconstruindo aos
poucos.
A cidade era o quintal da minha casa, e não haviam mais
aquelas arvores de frutas, só haviam buracos, cachorros mortos, e uma espécie
de radiação que mudava as cores das coisas.
Era tudo verde, cor de metal, azul de metileno e marrom.
sábado, 19 de dezembro de 2020
Às vezes eu fico me questionando como é que realmente conhecemos uma pessoa. É pelo seu signo? É pela sua pasta de downloads? Numa entrevista numa rádio, depois que ela virou celebridade? Depois de uma briga? Antes do sexo? É quando há uma responsabilidade tão grande e eu a vejo decomposta em mil pedacinhos?
Depois eu me pergunto quando. Aos 20? Aos trinta? Ontem?
Aqui eu escrevo pra todos e pra ninguém. E eu não tenho
outra resposta pra dar. É sempre a mesma dor que me move, é sempre o mesmo
homem que me chama. Mesmo com um rosto diferente. Mesmo com aquele deboche.
Mesmo que acabe no esquecimento.
Todos os nomes e nenhum deles. Sempre.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
Eu falo sozinha, mas eu preciso dizer mais uma vez: eu não posso esquecer você.
Eu não posso porque o mundo mudou muito, as pessoas
permanecem no erro, querem o abismo e algo abaixo dele.
Eu não posso porque você era o único que me viu.
Era latente.
Era evo.
Eu não posso, pois se eu o fizer, eu vou perder a única
esperança de ver além do coração do homem; e eu quero ver o homem incapaz de
fazer o mal.
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
Quando eu me apaixonei novamente, você foi.
Quando eu me apaixonei pela primeira vez, você era distante.
Depois era só uma fantasia infantil.
Quando eu me apaixonei mais uma vez, você era mentiroso,
relapso. Você ria, você dizia ‘’você não vai me esquecer’’.
Era controlado pela mãe, era drogado. Era rico demais, burro
demais. Era inteligente demais. Talvez. E estava na casa dos 20, dos 30, dos
40. E em todas elas não tinha porta, não tinha nada. Além de você.
E eu queimava, todo dia, ouvindo seu coração.
Quando eu me apaixonei alguma vez, você era promiscuo, era
nojento. Usava vermelho e olhava pro céu como se a redenção fosse sua. O prazer
só estava na sua cama. Só estava na sua escrita. Nada era meu. Nada era meu.
Seu. Sua. Não minha. Ou teu.
Você era música, foi letra, era um sopro de vento seco que
embaraçava meu cabelo.
Você foi tríade. Eram quatro, cinco, e mais. Você sempre foi
quem eu não conheci, não conhecia, e estava muito perto.
Você era um deus.
E todos eles se transformam em você. Todos eles eram você.
Sempre foram, e sempre serão. Você.
domingo, 25 de agosto de 2019
segunda-feira, 29 de abril de 2019
É tarde; mas não tenho razão para me espantar, porque afastando-me eternamente da pessoa amada, acabei por me aproximar, enfim, do próprio Deus. E é isto que realmente importa.
Se eu tivesse conseguido o que desejei, com profunda convicção do meu erro, bom, eu a teria enlouquecido. E isto seria praticamente o próprio Inferno.
terça-feira, 16 de abril de 2019
Que percebi que não podia mais deixar que me transformassem neles; no pior de mim.
E eu, que sempre fui tão usada, percebi que não havia em mim, nada que pudesse mudá-los, porque a escolha deles era a de continuar a ser um animal: aquele que comia a alma da presa, enquanto lhe usava a carne.
Deus, o que você quer me mostrar, quando as minhas falhas me levam a ver o pior da alma alheia? Sou eu o alvo? Do quê, meu Deus? É de um perigo maior que me salva? Eu tenho ou não ter medo? Eu devo ou não reagir?
Por que me deixa ver?
Como eu termino essa caçada à minha alma, no mundo banal, do medo, do medíocre, do caos?
Me dê forças para continuar a mudar à mim mesma.
Para não perdoar o mal.
Para entender a violência que habita o mal, e a violência que habita o bem.
Qual é a minha guerra?
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
É a própria morte. Esse vazio é a morte.
E eu não posso voltar atrás. Não posso, pois preciso fazer nascer a vida. Recortar e refazer.
Me perdoe. Minhas feridas são maiores - e mais nobres -, do que uma paixão ferida, meu amor.
Sempre foram.
Elas devem ser.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
domingo, 28 de outubro de 2018
sábado, 27 de outubro de 2018
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Quando as portas se abrem, e seus pés tocam o chão, você ouve todos os sons que já ouviu na vida. Repetidamente. Em todos os tons que você possa imaginar. E tomado pela morte, você irá chorar - porque nós sempre choramos.
À partir daí, não há mais nada que você possa fazer para que isso pare.