terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Ah, eu dormi meio mal, com a luz acessa e a roupa que estava antes. Eu estava muito cansada e meio que acordava e dormia tudo junto. Aliás, percebi que ficava meio no modo Rem do sono, e via a luz acessa do quarto, mas não conseguia levantar de tanto cansasso. E no sonho essa luz ficava incomodando, aparecendo nos lugares, e tal. Aí, eu estava num dos lugares que vivo sonhando - que existe, é uma rua de rio claro -, e lá eu ia fazer coisas banais, comprar coisas no mercado. E a rua estava como que destruída pela guerra, tudo amontoado, as casas destruídas, e umas pessoas que ficavam meio que vagando por lá. Tinham só 3 lugares pra comprar coisas e eram dois mercados e uma padaria, e os três lugares tinham um luz muito forte iluminando. E tudo era muito sujo e desarrumado. Então, eu encontrava o Alexandre, um amigo muito antigo meu, que falei sobre você no ano passado. Ele me encontrava dentro de um dos mercados e me levava pra um dos corredores onde tinham vários quadros. Aí, ele me dizia: "esse cara que vc está ficando é o filho do homem, de magritte." E mostrava o quadro.

Depois eu tentava rasgar o quadro pra tirar aquela maçã do rosto da figura, pra ver se era vc mesmo, e quanto mais eu rasgava a mesma parte do rosto, mais o quadro ia ganhando profundidade na pintura, e mais pesado o quadro ficava. Aí, o Alexandre falava que os quadros não eram espelhos, pq eles tinham vida própria.